A agricultura familiar é um dos principais setores que fomentam o crescimento econômico do Brasil. A atividade tem oferecido opções de refeições mais saudáveis e medidas que contribuem para o meio ambiente, além de atrativos naturais para quem busca um refúgio do cotidiano nos grandes centros urbanos.

Segundo o último Censo Agropecuário do IBGE, a agricultura familiar do Brasil abrange cerca de 3,9 milhões de propriedades rurais - o que corresponde a 77% dos estabelecimentos agrícolas do país - empregando mais de 10 milhões de pessoas, responsáveis por parcela expressiva da oferta dos alimentos básicos da mesa dos brasileiros. 

Os agricultores familiares respondem por 11% da produção de arroz, 42% do feijão preto, 70% da mandioca, 71% do pimentão e 45% do tomate. Na pecuária, produzem 64% do leite de vaca do país e concentram 31% do rebanho bovino nacional, 51% dos suínos e 46% das galinhas.

O levantamento do Anuário Estatístico da Agricultura Familiar 2023 indica um papel fundamental da atividade na economia brasileira, representando cerca de 40% da renda da população economicamente ativa em 90% dos municípios com até 20 mil habitantes, que correspondem a 68% do total do país.

Este cenário, cada vez mais otimista para quem decide empreender no campo, tem gerado um comportamento social específico nestas duas primeiras décadas do século XXI. Foi a partir da agricultura familiar que se criou um movimento totalmente contraditório ao êxodo rural, quando os processos de urbanização e industrialização do país motivaram a saída de jovens do campo para os grandes centros. O início do século tem sido marcado pela sucessão e permanência de jovens no meio rural. 

Mais jovens no campo

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a escolha dos jovens em permanecer nas propriedades se dá pela perspectiva de oportunidades, pelo gosto com a atividade agrícola e laços familiares. Os dados do Ipea também mostram que a taxa de permanência das pessoas no campo aumentou significativamente na última década.

De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, existiam cerca de 8 milhões de jovens vivendo no campo. Se considerarmos o intervalo de tempo de um pouco mais de uma década desde o levantamento, paralelamente ao aumento da agricultura familiar, é possível que os números tenham aumentado ainda mais. 

Mais alimentos saudáveis na mesa

O cultivo de alimentos orgânicos em pequena escala também incentiva a agricultura familiar e contribui para uma dieta saudável, indo ao encontro de novos hábitos alimentares. 

Esta década tem visto o surgimento de movimentos que celebram a apreciação da comida, conectando-a à forma como as pessoas interagem com o mundo ao seu redor. Um bom exemplo é o movimento slow food, cujo princípio básico é encontrar prazer na alimentação, consumindo produtos artesanais, gerados pela prática saudável da agricultura, que altera a lógica da produção, armazenamento e transporte, reduzindo a emissão de gases e substâncias nocivas, respeitando assim o meio ambiente e também valorizando quem produz esses alimentos.

Manutenção de qualidade 

Para garantir que a cadeia produtiva permaneça ativa, é necessário que o trabalho com terra e a manutenção destas propriedades sejam feitas com ferramentas que mantenham o padrão dos atributos exigidos. Com tecnologia inovadora e matéria-prima de alta qualidade, a Tramontina oferece uma linha completa de ferramentas e equipamentos para a criação e manutenção de hortas e propriedades rurais, tendo como compromisso a satisfação do trabalhador. 
A diversidade de atividades existentes na agricultura familiar requer, da mesma forma, inúmeras ferramentas para finalidades distintas. Confira:

Enxadas: 

As enxadas são utilizadas para o revolvimento do solo, incorporação de adubos e remoção de ervas espontâneas. Do mesmo modo, os sachos de cabos longo ou curto são opções mais delicadas para mesma atividade;

Pás:

As pás, servem para cavar, remover, juntar ou carregar a terra, ou materiais diversos; Para nivelamento do solo e remoção de torrões facilitando os processos de plantio ou semeadura, os ancinhos são as ferramentas recomendadas;

Cavadeiras:

Cavadeiras retas e articuladas auxiliam na abertura de buracos para o plantio de árvores, fixação de postes para cercas e instalação de construções rurais; 

Quando a necessidade é transporte e deslocamento de inúmeros materiais na propriedade, principalmente em locais de difícil acesso ou de circulação restrita, os carrinhos de mão entram em cena; 

Trituradores:

Os trituradores contribuem para reduzir materiais vegetais em diferentes granulometrias, sejam eles destinados à alimentação animal ou compostagem. 

Essas ferramentas facilitam o trabalho do produtor, tornando viável cada atividade realizada no campo e contribuindo diariamente no desenvolvimento da agricultura familiar. Confira estes e mais utensílios aqui.